Enfrentando o BurnOut – Dia 7

Completando uma semana de registros. Uau, que jornada.

Na última semana, pude focar muito mais em mim, algo que fazia muito tempo que eu não fazia. O foco diário na minha própria vida está me deixando mais centrada e focada em meus objetivos. Até dançar na frente do espelho, eu dancei.

Aproveitei para escrever em detalhes sobre o que farei nos próximos 90 dias, como montarei minha empresa passo a passo, primeiras receitas, meta de faturamento, produtos, produção, divulgação e etc. Foi um baita brainstorming com minha IA favorita. Pude colocar exposto do jeito que gosto, tudo na parede) tudo aquilo que preciso fazer, separado por dia, por semana, por assunto. É um org*smo da organização, para aqueles que gostam hahaha

Fazendo isso, pude cuidar melhor de mim e da minha casa. Louça em dia, cama arrumada, roupa lavada, uniformes das crianças prontos para as aulas, gatos alimentados e hidratados, caixa de areia limpa. Parece o básico, mas para mim não é. Faço força para conseguir.

Eu ainda não cheguei ao ponto de cuidar de mim e da minha casa de forma leve e fluída. Tem dias que é muito fácil fazer tudo. Em outros, parece que vou ter um treco se eu me levantar. Atribuo isso ao esgotamento, mas sei que também tem muito a ver com hábitos.

Por causa disso, me propus a ler livros que me auxiliem na jornada de mudança de hábitos. Eu já li muitos, tenho vários em casa por ler, mas entendo que cada momento tem seu livro e cada livro tem seu momento de ser lido. Vou, inclusive, começar a escrever sobre minhas percepções ao ler estes livros, mas em outra categoria aqui do blog.

Acredito muito no poder da troca. Não adianta nada eu estudar um monte de coisas e guardar todo esse conhecimento para mim. Preciso passar adiante.

Tem uma terminologia que gosto bastante que caracteriza pessoas que buscam conhecimento e não passam adiante: gordinho intelectual. Por favor, sem apologias! Eu mesma estou em sobrepeso e está tudo bem. Mas o que me chama a atenção nessa terminologia é que ela faz muito sentido. Você se alimenta de conhecimento e guarda tudo para você. Portanto, “engorda” intelectualmente. Não faz sentido?

Eu sou essa pessoa. Os últimos anos foram de diversos aprendizados, que estou guardando só para mim. E esse ano decidi que não guardo mais. De alguma forma, minha mensagem vai chegar às pessoas.

Falando ainda em rotina, estou apreensiva com a volta às aulas. Confesso que as férias são muito mais leves de lidar, porque não tem a rotina de horários tão apertada quanto o que enfrentamos em período letivo. Dá até um alívio quando o período letivo termina por aqui.

Chega a ser curiosa a relação que tenho com rotina. Por um lado, é um alívio ter tudo pré programado e só seguir o fluxo, sem me preocupar em ficar decidindo as coisas. Por outro lado, parece que perco o ar fazendo as coisas, que é tudo muito corrido e rápido e eu fico avoada nesse meio tempo. Meu equilíbrio é esmiuçar o que tenho que fazer, deixando minhas metas claras e bem definidas.

Já percebi que eu consigo lidar muito melhor com os dias quando planejo e escrevo com muiitos detalhes, como fiz essa última semana. Se eu escrevo, por exemplo, em uma agenda física, no dia seguinte eu a perco e esqueço tudo o que está nela. Levo dias para encontrá-la novamente. Por isso, escrevo nas paredes de casa, para ficar visível o que tenho que fazer e não me esquecer. Aplicativo como Notion eu já usei, mas não consigo me apoiar por ele na rotina especificamente.

Ponto importante: eu não saio escrevendo pelas paredes como uma criança curtindo ali, mas uso ferramentas para isso. Fica organizadinho, eu juro!

Eu era aquela menina que tinha canetas coloridas e escrevia cada coisa de uma cor. Ainda sou. Tenho de três a quatro cores de caneta comigo sempre que tenho que escrever algo importante, que vou reler depois e preciso que esteja estruturado, para eu lembrar só de bater o olho.

Acredito que isso tenha a ver como fato de eu ser sinestésica. Enquanto estudei em escola e faculdade, se eu ficasse apenas ouvindo a aula sem escrever, eu esquecia tudo o que havia sido falado. Tudo. Era como se eu não estivesse ali. Eu preciso prestar atenção e escrever, daí eu me lembro depois. Inclusive eu lembro o que a pessoa falou na hora que eu estava escrevendo aquilo, ou ainda o que eu estava pensando naquele momento, se fez algum barulho ao meu redor, se minha caneta caiu no chão, etc.

É engraçado… no passado, jovem, eu tinha muitas certezas e praticamente nenhuma dúvida. Encarava tudo de peito aberto, sem medo de julgamento ou de não ser, porque era e pronto. Hoje é totalmente diferente. Para eu dizer que tenho certeza de algo, não é em qualquer circunstância. Lógico que me posiciono e imponho meus limites, mas aquela leoa de antigamente, não é mais a mesma. Ela aprendeu que não temos como ter certeza de tudo e tudo bem mudar de opinião. Tenho orgulho da leoa desbravada que eu era e da leoa madura que me tornei.

Hoje sigo confiante que minhas metas estão sendo cumpridas dia a dia. A cada tarefa, revejo minhas anotações, o motivo de eu estar fazendo aquilo, o que propus a fazer e se aquilo está agregando ao atingimento da minha meta ou não. Caso não esteja, já corrijo a rota. E assim vai.

Ouvi de um milionário outro dia “erre rápido e erre barato”. Ele quis dizer que eu vou errar, isso é um fato. Então, não é para eu ficar polindo muito as coisas, mas partir para a ação. Quanto antes eu errar, antes corrijo a rota, e mais barato sai. É um dos maiores ensinamentos para mudar o mindset de uma ex-CLT em busca do seu império multimilionário. Obrigada querido milionário!

Gostaria muito de ouvir de você! O que mais de tocou?
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Espero que tenha gostado da leitura e até o próximo registro!

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